quinta-feira, 16 de maio de 2013

Socializando as descobertas para a relação tecnologias e alunos com deficiência

Nos dias 7 e 8 de maio, propus aos alunos da E.C. 18, aulas com jogos interativos no laboratório de informática.



Convidei crianças do 2º ano e do 4º ano, com necessidades educacionais diferenciadas, tais como: síndrome de down e TGD. Assim foi possível observar a receptividade e o interesse de cada uma nas atividades.


Utilizei os sites:
 http://www.atividadeseducativas.com.br/index.php?id=102 com o jogo COMPLETE A PALAVRA. Foram avaliados diversos aspectos, tais como:

  • Capacidade de associação da figura ao nome dela;
  • Ao descobrir o nome utiliza-se a coordenação motora para encaixar as letras nos devidos lugares;
  • Quando o aluno erra, tem a chance de recomeçar até acertar.


  • Associação da primeira letra ao nome da figura apresentada;
  • Reativa a memória por meio da comparação;
  • Aprimora a concentração. 


Esses alunos não fazem aula de informática na escola. Aceitei o desafio, proposto pelo curso que estou fazendo por acreditar ser possível levar o aluno com necessidades educacionais especiais a aprender e a partilhar o conhecimento com os colegas.


O trabalho foi gratificante! As crianças não desgrudavam os olhos do monitor.  Enquanto na sala de aula quase tudo é motivo de dispersão, no laboratório é exatamente ao contrario, foi difícil tirar-lhes dos jogos, para trocar ideias com os colegas...

                                       

Então usei a estratégia de sentarem em dupla, para que um pudesse “ajudar” o outro, atingindo assim o objetivo da interação.




É importante trabalhar com todos os alunos – com deficiencia ou não – um software que tenha cunho didático, onde podemos explorar nas entrelinhas o que se aprende, quais as habilidades podem ser desenvolvidas ao jogar e não simplesmente um software educacional, onde ele tem o jogo pelo jogo.

Neste contexto, penso que tudo aquilo que criamos e projetamos com intenção, além de aulas multimídias, é considerada tecnologia educacional, qualquer instrumento que o professor utiliza, como temos visto em muitos blogs e na própria escola, pode ser considerado um recurso didático.
  
“O sucesso na interação PNEEs-Computador, abrangendo as diferentes dimensões abordadas, consiste basicamente em serem estas o mais simples e amigáveis possível, oferecendo uma ponte através da qual as peculiaridades individuais são contempladas"
Luisa Hogetop e Lucila Maria Costi Santarosa










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