Socializando as descobertas para a relação tecnologias e alunos com deficiência
Nos dias 7 e 8 de maio, propus aos
alunos da E.C. 18, aulas com jogos interativos no laboratório de informática.
Convidei crianças do 2º ano e do 4º ano, com
necessidades educacionais diferenciadas, tais como: síndrome de down e TGD.
Assim foi possível observar a receptividade e o interesse de cada uma nas
atividades.
Utilizei os sites:
http://www.atividadeseducativas.com.br/index.php?id=102
com o jogo COMPLETE A PALAVRA. Foram avaliados diversos aspectos, tais como:
- Capacidade de associação da figura ao nome dela;
- Ao descobrir o nome utiliza-se a coordenação motora
para encaixar as letras nos devidos lugares;
- Quando o aluno erra, tem a chance de recomeçar até acertar.
e o http://www.smartkids.com.br/jogos-educativos/jogo-das-vogais.html
JOGO DAS VOGAIS:
- Associação da primeira letra ao
nome da figura apresentada;
- Reativa a memória por meio da comparação;
- Aprimora a concentração.
Esses
alunos não fazem aula de informática na escola. Aceitei o desafio, proposto
pelo curso que estou fazendo por acreditar ser possível levar o aluno com
necessidades educacionais especiais a aprender e a partilhar o conhecimento com
os colegas.
O trabalho
foi gratificante! As crianças não desgrudavam os olhos do monitor. Enquanto na sala de aula quase tudo é motivo
de dispersão, no laboratório é exatamente ao contrario, foi difícil tirar-lhes dos
jogos, para trocar ideias com os colegas...
Então usei a estratégia de sentarem em dupla, para que um pudesse “ajudar” o outro, atingindo assim o objetivo da interação.
É importante trabalhar com todos os alunos – com deficiencia ou não – um software que tenha cunho didático, onde podemos explorar
nas entrelinhas o que se aprende, quais as habilidades podem ser desenvolvidas
ao jogar e não simplesmente um software educacional, onde ele tem o jogo pelo
jogo.
Neste contexto, penso que tudo aquilo que criamos e projetamos com
intenção, além de aulas multimídias, é considerada tecnologia educacional,
qualquer instrumento que o professor utiliza, como temos visto em muitos blogs
e na própria escola, pode ser considerado um recurso didático.
“O sucesso na interação
PNEEs-Computador, abrangendo as diferentes dimensões abordadas, consiste
basicamente em serem estas o mais simples e amigáveis possível, oferecendo uma
ponte através da qual as peculiaridades individuais são contempladas".
Luisa Hogetop e Lucila Maria Costi
Santarosa